TY - JOUR AU - Burgos, Adam de Freitas AU - de Souza, Roberto Salomon AU - de Paiva, Eduardo PY - 2016/10/06 Y2 - 2024/03/28 TI - Análise da percepção de risco da teleterapia dos serviços de radioterapia da região metropolitana do Rio de Janeiro JF - Revista Brasileira de Física Médica JA - Rev Bras Fis Med VL - 9 IS - 3 SE - Artigo Original DO - 10.29384/rbfm.2015.v9.n3.p38-41 UR - https://www.rbfm.org.br/rbfm/article/view/348 SP - 38-41 AB - <p>Atualmente existem poucas aplicações sobre a análise de risco em procedimentos relacionados à radioterapia, principalmente na prática de teleterapia. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção dos níveis de risco, presentes na prática de teleterapia (somente ao uso de aceleradores lineares), através de um formulário baseado no conceito da matriz de risco e em um banco de dados (SEVRRA) contendo informações sobre os processos referentes à rotina da teleterapia. Foi entregue para um físico médico de cada serviço, um formulário contendo informações referentes ao procedimento de teleterapia e um anexo indicando como preenche-lo adequadamente. Os resultados mostram que, de acordo com a opinião dos 16 físicos-médicos participantes, seis destas análises apresentaram um percentual de risco priorizado acima de 50 %, outras cinco apresentaram um percentual de risco priorizado entre 0 e 50%, e as restantes tiveram um percentual de risco priorizado nulo. Dois grupos de etapas apresentaram a maior incidência de processos classificados com riscos alto e muito alto: grupo de registros e planejamento do tratamento e grupo de equipamentos. Com isso foi possível encontrar os processos de maior risco destes grupos de etapas. Por fim, foi realizada uma análise sobre a eficiência dos controles mais presentes no formulário proposto. Dos quatro controles mais incidentes, três deles apresentaram um percentual de eficiência acima de 80 %, sendo viável os seus contínuos usos nos serviços analisados, assim como servindo de recomendação para o uso em outros serviços não analisados. Este estudo mostrou que, mesmo existindo um histórico considerável de acidentes para o procedimento de teleterapia, é possível não só identificar os riscos de maior expressão, mas também mitigar os mesmos, com base em ações e recomendações cabíveis para cada caso analisado adequadamente.<strong> </strong></p> ER -