TY - JOUR AU - Costa Panissi, Gustavo AU - Vinícius Camargo, André AU - Alvares, Bruno AU - Cunha Silveira Alves da Silva, Diego AU - Pavan, Guilherme AU - Donisete Fioravante, Gustavo AU - Francisco Carmello Guimarães, Lucas AU - Giglioli, Milena AU - Machado Quaresma, Thafarel PY - 2018/12/20 Y2 - 2024/03/29 TI - Impacto de Erros Mecânicos e de Posicionamento do Detector na Dosimetria de Referência para Feixes em Modo FFF JF - Revista Brasileira de Física Médica JA - Rev Bras Fis Med VL - 12 IS - 2 SE - Artigo Original DO - 10.29384/rbfm.2018.v12.n2.p7-13 UR - https://www.rbfm.org.br/rbfm/article/view/476 SP - 7-13 AB - A implementação de novas tecnologias em radioterapia passou a aumentar o nível de exatidão exigido nos tratamentos. A calibração do feixe em dose absorvida na água é um importante indicador da acurácia na entrega da dose, já possuindo uma incerteza associada em suas medidas. O uso de feixes em modo FFF vem ganhando espaço em técnicas modernas, e devido a seus aspectos singulares, requerem uma melhor avaliação dos desvios envolvidos nesse processo de calibração. Diante disso, o trabalho procurou avaliar tais incertezas simulando erros de setup mecânicos e de posicionamento do detector, para diferentes configurações de feixe, taxa de dose e câmara de ionização. A análise foi feita de forma relativa, baseada no desvio percentual entre as leituras de carga fora e dentro das condições de referência. Os resultados foram apresentados sob três pontos de vista, fixando uma das variáveis de configuração e avaliando o maior desvio percentual obtido dentro de cada parâmetro. Ao final, foi feita uma avaliação geral do maior desvio obtido em cada parâmetro para todas as configurações de feixe, taxa de dose e detector. Os desvios em parâmetros mecânicos atingiram valores abaixo de 1,5%, dentro dos limites toleráveis, porém altamente influenciados pelo volume do detector utilizado e pelo feixe. Erros de posicionamento do detector foram os mais afetados, com valores acima de 2,0% e atingindo seu maior valor para erros verticais (3,6%). O perfil do feixe, a sensibilidade da câmara, a influência de fatores ligados à curva de PDP e influências no fator de recombinação iônica (P<sub>íon</sub>) ajudaram a explicar tais desvios. Com isso, ficou clara a importância de um controle de qualidade rígido em equipamentos que operam sob tal configuração, e os cuidados redobrados que devem ser tomados na montagem do setup experimental para a dosimetria de referência. ER -