Evolução dos paradigmas de proteção radiológica

Autores

  • Gian Maria A. A. Sordi

DOI:

https://doi.org/10.29384/rbfm.2009.v3.n1.p35-41

Resumo

Consideramos como paradigmas iniciais de Proteção Radiológica aqueles que se tornaram vigentes após a liberação da energia atômica para usos pacíficos em 1955. Naquela época, só foi introduzido um único paradigma, atualmente conhecido como sistema de limitação de dose. Após discutirem-se as bases que originaram o paradigma, foram introduzidas as diretrizes, isto é, as medidas a serem realizadas para satisfazer o paradigma. Na época, eram duas: o monitoramento das doses de radiação e a classificação das áreas de trabalho. Em seguida, discutiram-se as premissas que reformularam os paradigmas de proteção radiológica que permaneceram em uso internacional até 1995. Ao paradigma anterior modificado foram introduzidos os princípios da justificação e da otimização da proteção radiológica, bem como o conceito de que a proteção radiológica deve ser econômica e eficaz. As diretrizes também aumentaram para quatro: monitoramento pessoal, classificação das áreas de trabalho, níveis de referência e classificação dos trabalhadores. Depois, forneceram-se as principais justificativas para os atuais paradigmas, acrescentando-se as restrições de dose, a exposição potencial e os limites anuais de risco. Em virtude destas modificações, das diretrizes foi eliminada a classificação dos trabalhadores, mas foram acrescentadas as exposições potenciais e a perseguição às restrições das doses. Por fim, discutiram-se as tendências próximas futuras e as principais alterações introduzidas pela CIPR em 2007, publicação nº 103.

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Como Citar

Sordi, G. M. A. A. (2015). Evolução dos paradigmas de proteção radiológica. Revista Brasileira De Física Médica, 3(1), 35–41. https://doi.org/10.29384/rbfm.2009.v3.n1.p35-41

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Artigo Original